Cusco 2023: Entrada das Montanhas coloridas é fechada novamente.

Devido a brigas entre membros da comunidade, A Montanha das Sete Cores de Cusco tornou-se uma atração mais que cobiçada por turistas nacionais e estrangeiros. Tanto é que o número de visitantes cresceu exponencialmente ao longo dos anos, tornando-se uma das principais atrações de Cusco e do Peru, junto com Machu Picchu.

Porém, a beleza da paisagem e do passeio é ofuscada pelas constantes disputas pela administração do local. Neste domingo 26/11/2023 , após nova reunião de coordenação, vários comunitários acabaram até feridos, após mais um confronto sobre o valor do ingresso na atração.

Assim, na tarde de domingo, a comunidade de Chillihuani emitiu um comunicado de emergência, informando que todas as entradas na Montanha das Sete Cores serão suspensas a partir de segunda-feira, 27 de novembro, a fim de salvaguardar a integridade dos visitantes nacionais e estrangeiros.

“A comunidade originária de Chillihuani, proprietária e administradora da Montaña de 7 Colores, comunica que após assembleia geral, concordou em suspender temporariamente a entrada (…) Pedimos aos operadores turísticos e visitantes que respeitem este acordo”, indica textualmente parte da comunicação.

No entanto, esta propriedade, segundo as autoridades de Pitumarca, não pertence à comunidade Chillihuani ou à família Condori, que reivindicam a propriedade da montanha, mas ao Estado, a quem pedem para administrar o atrativo, estabelecer um bilhete turístico e garantir a trânsito de nacionais e estrangeiros pela área, enquanto os membros da comunidade de Chillihuani afirmam ser proprietários da área em conflito por ser uma comunidade nativa ancestral.

Até o momento, a propriedade da área onde está localizado o destino turístico ainda não foi esclarecida, entretanto, de vez em quando brigas entre moradores fazem com que a via de acesso seja fechada, ou seja cobrada entrada dupla para visitar o atrativo, deixe recordemos que vários visitantes já morreram no local, devido à altura e à alegada falta de serviços médicos correspondentes.